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Laboratórios do DSC

Epidemiologia das Doenças e Outras Condições Crônicas – EpiDOCC
O Laboratório de Epidemiologia das Doenças e de Outras Condições Crônicas (EpiDOCC) está vinculado ao Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Os trabalhos desenvolvidos e publicações correspondentes têm como fontes de dados os Sistemas de Informação em Saúde (SIS), inquéritos nacionais realizados pelo Ministério da Saúde/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e o Inquérito Telefônico Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (Vigitel), entre outros. Além disso, o Laboratório desenvolve pesquisas em parceria com instituições locais, nacionais e internacionais.
Estudos sobre Saúde e Trabalho – LEST
O Procedimento Promocional nº 2104/29, que tem como objeto os Transtornos Mentais e Suicídios Relacionados ao Trabalho, foi instaurado pelo Procurador Mário Antônio Gomes, da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, em 13 de junho de 2019. O Convênio de Cooperação foi celebrado entre o Ministério Público do Trabalho – PRT 15ª Região e a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Em maio de 2019, o projeto foi aprovado pela Diretoria Executiva de Direitos Humanos. Sua execução é coordenada pelos professores Márcia Bandini e Sérgio Roberto de Lucca, da Área de Saúde do Trabalhador do Departamento de Saúde Coletiva da FCM, e teve início em março de 2022. Os coordenadores do projeto propõem uma abordagem integrada e interinstitucional em três eixos: (1) Estudos e Pesquisa; (2) Políticas e Práticas; (3) Formação, Educação e Capacitação. Para isso, no âmbito da Unicamp, propõe-se a viabilização de um Laboratório de Estudos sobre Saúde e Trabalho (LEST), sob a coordenação da Área de Saúde do Trabalhador (AST) do DSC/FCM. O LEST, com uma equipe multiprofissional, buscará atuar em parceria com outras áreas e departamentos da FCM, além de institutos e centros de pesquisa da Unicamp, com destaque para o Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (CESIT) e o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Também se pretende articular com outras instituições e atores sociais externos que, por sua experiência e conhecimento no tema, possam contribuir para as ações aqui propostas ou futuras. Essa articulação interinstitucional e multiprofissional será a essência das ações previstas no projeto, em especial com a participação de trabalhadores e seus representantes, incluindo os trabalhadores da saúde. As pesquisas no LEST não se restringem ao projeto do MPT, abrangendo também outras investigações no campo da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras.
Práticas Alternativas Complementares e Integrativas em Saúde – LAPACIS
Em 2006, o Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde (LAPACIS) foi criado a partir das reflexões desenvolvidas nas orientações de iniciação científica, mestrados e doutorados, com base nos livros: BARROS, N. F. Medicina Complementar – uma reflexão sobre o outro lado da prática médica. 1. ed. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2000. v. 1. 300 p.; e BARROS, N. F. A construção da medicina integrativa: um desafio para o campo da saúde. 1. ed. São Paulo: Hucitec, 2008. v. 1. 311 p. Em 2008, houve um novo desenvolvimento dos trabalhos, com o apoio de financiamento do Economic and Social Research Council, do Reino Unido, para o projeto Indigenous and international non biomedical treatments for diabetes in Brazil: an exploratory study of use in social, sobre o uso de PIC por pessoas em tratamento de diabetes, finalizado em 2011. Em 2009, foi criada a Liga de Medicina Integrativa da Unicamp, coordenada pela discente Fernanda Godoy Falcão, assim como a disciplina de pós-graduação em Saúde Coletiva SC-424 – Tópicos em Ciências Sociais e Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde. Em 2011, iniciou-se a construção de um projeto guarda-chuva sobre as PIC na Atenção Primária em Saúde e o projeto A Construção do Cuidado Integrativo do Câncer – estudo exploratório, finalizado em 2013. Nesse mesmo ano, foi criado o projeto de extensão Yoga e Promoção de Saúde, que ofereceu aulas gratuitas de Yoga para funcionários e docentes da FCM/Unicamp, também encerrado em 2013. Ainda em 2011, ocorreu o I Simpósio de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde e Racionalidades Médicas, organizado pelo LAPACIS na FCM/Unicamp. Em 2012, avançou a construção do projeto guarda-chuva e foram criados grupos de trabalho por temática (Yoga, Revisão Sistemática da Literatura e Atenção Primária à Saúde). Além disso, foi conduzida a pesquisa Fronteiras da Homeopatia na Atenção Primária em Saúde: percepções de médicos homeopatas, ainda em andamento. Em 2013, foi criada a disciplina MD-878 (Introdução à Medicina Integrativa) como eletiva do curso de Medicina da FCM/Unicamp, também aberta a estudantes de outros cursos da universidade. Nesse ano, foi aprovado pelo CNPq o projeto guarda-chuva As racionalidades médicas e práticas integrativas e complementares nos serviços de Atenção Primária em Saúde na Região Metropolitana de Campinas/SP. Ainda em 2013, o LAPACIS protagonizou a criação do GT Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares (GT RM-PIC) na ABRASCO (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), e organizou o II Simpósio de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde e Racionalidades Médicas, na FCM/Unicamp. Atualmente, os pesquisadores do LAPACIS permanecem envolvidos no projeto As racionalidades médicas e práticas integrativas e complementares nos serviços de Atenção Primária em Saúde na Região Metropolitana de Campinas/SP.
Saúde Coletiva e Saúde Mental – Interfaces
O Grupo Saúde Coletiva e Saúde Mental Interfaces foi criado em 2004 com o objetivo de estabelecer um campo interdisciplinar entre a Saúde Coletiva e a Saúde Mental. Entre suas principais diretrizes estão: Reivindicar e garantir os papéis de diferentes atores sociais nos processos de avaliação; Desenvolver, coletar e padronizar estudos acadêmicos sobre os serviços de saúde mental; e Promover pesquisas sobre políticas públicas que apoiem gestores, formuladores e equipes de saúde. O grupo é coordenado pela médica sanitarista e professora associada do Departamento de Saúde Coletiva da Unicamp, Rosana Teresa Onocko Campos. Integra o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da FCM/Unicamp, na linha de pesquisa que leva seu nome.