Universidades e Unidades parceiras
- Unicamp
- FCM: Departamento de saúde coletiva, Departamento de Psiquiatria e Departamento de Neurologia
- IFCH: Departamento de Demografia
- NEPA
- FSP-USP
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- FIOCRUZ
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- Universidade Johns Hopkins
- Universidade de Antioquia (Medellin, Colombia)
- Universidade de Alberta (Canadá)
EPI-Música: o trabalho do musicista durante a pandemia da COVID-19

A proposta da pesquisa EPI-Música foi investigar a situação de trabalho dos músicos e os possíveis efeitos na renda e na saúde emocional, no início da pandemia da Covid-19.
As autoridades sanitárias indicaram, no início da pandemia, a necessidade do distanciamento social como importante medida para minimizar o contágio e consequente propagação novo coronavírus. Neste contexto, os espaços mais tradicionais de trabalho de musicistas foram fechados. Dos grandes teatros ao barzinho da esquina, das grandes festas populares às pequenas rodas de samba, grande parte dos encontros foi cancelada ou adiada, deixando musicistas com significativa diminuição de acesso ao trabalho remunerado. Contudo, os trabalhadores da música se dispuseram a tarefas alternativas, como lives nas redes sociais (estas, muitas vezes, mais pela divulgação do trabalho do que como um serviço rentável), aulas remotas, gravações de vídeo, entre outras. A categoria de musicistas enfrentou várias dificuldades para sobreviver durante a pandemia da Covid-19, já que a maioria de suas opções de trabalho esteve impossibilitada em fases de quarentena. Vale lembrar que a categoria já vinha se enquadrando em processos produtivos flexíveis, o que tende a dificultar ainda mais o trabalho e os rendimentos financeiros em tempos de crise.
Esta pesquisa trará resultados sobre as condições de trabalho, renda e saúde emocional de musicistas durante a fase inicial da pandemia de Covid-19, o que poderá guiar estratégias atuais e futuras para enfrentamento de condições adversas, com significativo impacto nas condições de vida e saúde da categoria.