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A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp realizou, em 17 de outubro, uma solenidade em homenagem ao Jubileu de Ouro da 8ª Turma do Curso de Medicina, formada em 1975. O evento, que aconteceu no auditório principal da FCM, reuniu autoridades universitárias, docentes, servidores, ex-alunos e familiares para celebrar cinco décadas de atuação profissional e de vínculo com a universidade, em um reencontro marcado pela emoção e pelas lembranças da trajetória construída desde o ingresso na instituição.

Compuseram a mesa de abertura o reitor Paulo Cesar Montagner; o coordenador-geral da Universidade, Fernando Coelho; o diretor executivo da Área da Saúde e presidente da Associação de Ex-Alunos e Amigos da FCM, Luiz Carlos Zeferino; o diretor da FCM, Cláudio Coy; o coordenador do Curso de Medicina, Fábio Hüsemann Menezes; além dos professores homenageados Reynaldo Quagliato Junior e João José Fagundes.

Integrantes da mesa diretiva da cerimônia dos 50 anos de formatura da 8ª Turma de Medicina da Unicamp estão sentados atrás de uma mesa coberta com toalha verde, aplaudindo no auditório; todos vestem trajes formais e há placas de identificação com seus nomes à frente.
Mesa de autoridades: Reynaldo Quagliato, Cláudio Coy, Fernando Coelho, Paulo Cesar Montagner, Luiz Carlos Zeferino, Fábio Menezes e João José Fagundes

O reitor celebrou a ocasião e fez uma saudação especial. “É uma honra participar de um momento tão emocionante, com pessoas que se dedicaram a cuidar da vida, a cuidar do próximo, e ver quão longe cada um chegou. A Unicamp é fruto de uma história que foi construída, e a celebração do jubileu de ouro transcende a mera marcação do tempo. É um reencontro emocionante com o passado, onde as memórias da jornada acadêmica ressurgem com a clareza vivida e as emoções afloradas”, disse.

O diretor Cláudio Coy destacou que a FCM mudou e cresceu muito nos últimos 50 anos, acompanhando o desenvolvimento da área da saúde e respondendo às necessidades da sociedade. Ele ressaltou que os princípios fundamentais da formação médica — excelência científica, ética e humanismo — continuam preservados e que o exemplo de turmas pioneiras, como a de 1975, motiva docentes, servidores e gestores a aprimorarem continuamente o ensino oferecido pela instituição. Segundo ele, a celebração reforça a responsabilidade de todos os envolvidos com a educação médica, especialmente em uma universidade pública comprometida com o país.

Formandos da 8ª Turma de Medicina aplaudem no palco do auditório enquanto um colega exibe uma placa comemorativa diante de um telão com a identidade visual do evento de 50 anos de formatura.
Os médicos Carmino Souza e Claudio de Mattos mostram à turma placa comemorativa do Jubileu de Ouro

Representando os formandos, o orador Robert Bruce Keller relembrou que a turma nasceu em um mundo analógico e, ao longo desses 50 anos, precisou se adaptar a transformações tecnológicas inimagináveis. “Tornamo-nos quase digitais”, disse, ao refletir sobre como a Medicina moldou a vida de cada um dos colegas e seu impacto nas famílias, nos pacientes e na sociedade. Ele agradeceu aos pais, que transmitiram valores e cultura, e à Unicamp, que proporcionou sólida formação técnica e mostrou a importância da atuação empática e humanizada. Para Keller, a cerimônia representa um agradecimento coletivo e um reencontro com aquilo que os uniu desde o início: a escolha da Medicina como missão.

O professor João José Fagundes também expressou grande emoção ao participar do evento e agradeceu pela homenagem. Recordou o período em que conviveu com a turma, ainda no início de implantação da faculdade, quando estudantes e residentes enfrentaram juntos desafios estruturais e acadêmicos. Segundo ele, as primeiras turmas da FCM “derrubaram o mato, prepararam a terra e lançaram as sementes” que permitiram à universidade atingir o reconhecimento que tem hoje. Fagundes descreveu aqueles anos como um tempo de intenso trabalho, aprendizado e companheirismo, que resultou em relações duradouras e em um profundo sentimento de orgulho por ter participado da construção da história da instituição.

Grupo de estudantes da bateria universitária, com instrumentos de percussão, toca animadamente ao ar livre, próximo ao muro vermelho da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, durante a recepção aos formandos.
Acadêmicos da Batucogu fez tradicional apresentação pós-evento no jardim memorial

Compondo a programação cultural, a cerimônia contou com apresentação especial do quinteto de cordas da Orquestra Sinfônica da Unicamp, formado pelos músicos Eduardo Freitas e Cleyton Tomazela (clarinetes), Martim Lazarov (oboé), Bruno Demarque (trompa) e Filipi Augusto Vieira da Costa (contrabaixo). No jardim memorial da FCM, após a solenidade, houve ainda momento de confraternização com apresentação da bateria Batucogu, do curso de Medicina.


Fotos do Jubileu de Ouro (Créditos: Karen Moraes/ARPI):

https://drive.google.com/drive/folders/1lczJTp5RV213JpM0SFtuVXzGSMDbkBQw?usp=sharing

Vídeo-resumo (Créditos: Marcelo Oliveira/ARPI):

Cerimônia completa:

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