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A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp esteve representada na audiência pública realizada em 2 de outubro pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados. Edilson Zancanella, docente do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da FCM, participou do encontro, que discutiu a implementação de políticas públicas voltadas aos distúrbios do sono no âmbito do SUS. No Brasil, cerca de um terço da população sofre de insônia ou de outros problemas, como a apneia do sono — condição em que a respiração é interrompida durante o sono.

A imagem registra um homem, que parece ser um deputado ou convidado, vestindo terno azul e gravata, falando em um microfone durante uma reunião da Comissão de Saúde na Câmara dos Deputados (cujo logo aparece no canto superior direito), conforme indicado pela legenda na faixa verde. O tema central do debate, claramente exibido na faixa azul, é "Políticas públicas para distúrbios do sono", com a data de 02/10/25 e informações de contato da instituição (camara.leg.br | 0800 0 619 619) dispostas no rodapé da tela.
Edilson Zancanella. Imagem: Câmara dos deputados

Zancanella, que também é presidente da Academia Brasileira do Sono (ABS) e membro da Sociedade Mundial do Sono, destacou a necessidade de incluir o tema na agenda pública, ao lado da nutrição e da atividade física, e ressaltou o papel da produção científica e da conscientização da população. Segundo ele, distúrbios como apneia, insônia e narcolepsia impactam diretamente a cognição, o humor, a segurança e os custos da saúde pública. O docente alertou para a escassez de médicos especialistas e de centros de diagnóstico no país, o que dificulta o acesso ao tratamento adequado, e defendeu investimentos em diagnóstico, prevenção e educação coordenada, que podem reduzir acidentes e gastos com judicialização.

O professor também mencionou a criação de frentes parlamentares sobre o sono em São Paulo e em Brasília, além de um projeto de lei em tramitação que prevê incentivo à pesquisa, à formação profissional e à promoção de hábitos saudáveis. Sobre a capacitação, afirmou: “O futuro do sono depende de treinamento e divulgação. Se criarmos disciplinas obrigatórias e introduzirmos tópicos de sono nos currículos, formaremos mais profissionais habilitados. É importante incluir programas teóricos, criar ambulatórios e fomentar estágios para ampliar o alcance dessa formação”.

Confira a audiência na íntegra:

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