A equipe do Serviço de Referência em Triagem Neonatal do Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas na Infância (Cipoi) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp foi contemplada em primeiro lugar, dentre os 108 trabalhos científicos avaliados na categoria e-pôster do IX Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Fibrose Cística, realizado em Salvador (BA), de 30 de abril a 3 de maio.

O trabalho intitulado Atuação das enfermeiras no gerenciamento do cuidado aos recém-nascidos com suspeita de Fibrose Cística em um Serviço de Referência de Triagem Neonatal, apresentado pela enfermeira Sandra Cristina Veiga de Oliveira Santos, contou com a colaboração: da também enfermeira Shirley N. dos Santos, da analista de sistemas, Sandra C. Bibries, das médicas Keila H. Nakamura e Vitória Régia P. Pinheiro, das biólogas Carmen Sílvia Gabetta e Márcia C. Fornazim e das assistentes sociais Marcelle C. Nabas, Agna A. de L. Silveira e Liliane C. L. S. da Silva.
“A contribuição desse trabalho científico certamente será de extrema valia como modelo para o desenvolvimento e aprimoramento do profissional na abordagem precoce do recém-nascido com suspeita diagnóstica de Fibrose Cística”, comentou Vitória Régia, coordenadora do Cipoi.
Saiba mais
A fibrose cística é uma doença genética rara que acomete 1 em cada 2.500 nascidos vivos, com maior incidência na população branca. Atualmente, o Brasil apresenta cerca de seis mil pacientes diagnosticados com a doença, em tratamento em hospitais e centros de referência. Os sinais clínicos que caracterizam a fibrose cística são a doença pulmonar crônica e progressiva e a insuficiência pancreática. O diagnóstico é feito por meio do teste do pezinho, do teste do suor e de exames genéticos. O tratamento envolve fisioterapia respiratória, medicamentos e uma dieta específica para garantir nutrição adequada. O diagnóstico precoce é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.